Sunday, July 27, 2008

A luz

Tomo o coração
Por parâmetros de impaciência
Que do Amor sou incapaz
Do total
Que não expôs
A luz
Porém
Não o verei nunca perdido
Se continuar a amanhecer
Sobre o Céu desfeito em estrelas
Por canetas de arame
Não farpado
Mas em forma de pé e de mão
De olho
De cabelo arrancado
Este por forças da alma
Do corpo que se remexeu nos escombros
Daquela noite já perdida
Ela no teu toque
Porque amanhã haverão outros
E outras
Que se renderão
Ao encanto do teu Paraíso ofertado

2 comments:

tynta said...

this poem brakes my heart, it's so intense

BlankPage said...

This is only old shitty stuff..:\