Não sei se a senhora/o senhor/a menina/o menino já tinha reparado, mas gosto particularmente de escrever nos últimos dias do ano

"A dissolução da ausência de espírito é memética para a oposição à abstenção de semblantes carregados de presença."

Simplificado para:

"calor profundamente humano"

Envia-me para casa. Envia-me agora para uma casa vazia cheia de lusco-fusco a que poderei chamar de lugar para ficar e ensina-me a lutar com as palavras. Com as palavras rasteiras que deixam KO qualquer presença que tenha o atrevimento de ficar aqui no meu lugar. Tu tornas-me forte e galopante. Grande parte do resto torna-me fraca. Tu preenches grande parte desse resto. És o resto somado com as partes do que se compõem o corpo e a aparência. E como eu gosto dessa soma. E como eu gosto de ti. Uma verdade que vai e vem. Vem e vai. Repito. Vem e vem e a tua soma mantém-se sã e redentora no lugar que chamamos para ficar. Um beijo. Digo fica aqui com um beijo na tua soma. E tu ficas.

A mulher o homem o neutro deixaram de queimar fogo da vida da morte do limbo, arrepio de pêlo arrepio congela cérebro regurgita cifras para mulher homem neuto. Reage-se é vocábulo pretérito agora mulher homem neutro fundem em uma bola informe rasa sentimentos. Bola saltita é uma ordem e desintegra no big bang pum! novo universo dentro do universo inventado disse ela as estrelas não existem disse ela as estrelas os planetas e tu não existem disse ela que era futuro passado. Onde está ela perdi-a. Perdeu-se. Ela disse que tu os planetas as estrelas não existem ela disse as estrelas existem ela disse o universo inventado ela disse no passado futuro.

Às 21 horas e 37 minutos do dia 18 Março de 2011, no autocarro 71, descobri que os homens podem minguar dentro dos casacos.