Monday, March 30, 2009

Partilha Geracional

Existem dores transmissíveis porque interagem com a partilha geracional que, por sua vez, determina o modo de lidar com esses sentimentos incontornáveis. Que se alojam nos genes e destroem ou activam itens essenciais à sobrevivência neste mundo.

É então dada importância aos pés e às mãos, - elementos de acção corpórea -, consoante a importância que é atribuída às coisas deste mundo. Apenas porque existe uma relação fundamental entre o todo temporal, - que inclui o tempo primitivo das cavernas, o presente previsível (?) e o futuro indeterminado e expectável -, e a familiaridade do particular e da perspectiva subjectiva da influência e da interacção dos factores endógenos e exógenos nas nossas vidas.

Sem que nos apercebamos, o Todo Temporal interage com o Particular e vice-versa.

Quebremos então padrões infelizes. Quebremos essas continuidades que permitiram a sobrevivência dos nossos antepassados em determinadas circunstâncias em que, averiguada a taxa de sucesso sobre os resultados, permaneceram constantes no acervo familiar transmitido de geração em geração por diversas formas. Em milhares de anos de acumulação de pormenores que sustentaram sequências transitivas.

No entanto, se, no Particular, o último filho de uma família morre sem deixar descendentes, a dor que se torna intransmissível não seria partilhada se o filho não tivesse desaparecido. É o alfa e o ómega da partilha geracional.